quarta-feira, 29 de julho de 2009

Comer carne estimula o desmatamento?

A resposta para essa pergunta é sim…

carne Infelizmente, o consumo de carne vermelha é um dos maiores responsáveis pelo desmatamento, afinal, para criar pastos, muitos pecuaristas recorrem ao desmatamento de florestas e outras áreas, como o cerrado por exemplo…

Para se ter uma idéia, boa parte da soja plantada em áreas de florestas, como a Amazônia por exemplo é utilizada para a produção de farelo, matéria-prima da ração do gado criado confinado no curral. E o pior é que hoje aproximadamente 70% das áreas desmatadas são usadas para a criação do gado.

Tentativas de acordos entre pecuaristas e frigoríficos são muitas, mas tudo fica apenas no papel mesmo. Afinal, o Brasil é um dos maiores exportadores de carne vermelha atualmente…

O Ministério da Agricultura diz em alto e bom tom a quem quiser ouvir que os pecuaristas se comprometeram há anos em não expandir a área destinada ao plantio de soja. Mas é evidente que o comprometimento deles foi apenas uma forma de agradar os ecologistas que não estão satisfeitos com o desmatamento da Amazônia…

Outro informativo curioso vem da Embrapa que afirma monitorar pastos via satélite o que torna possível verificar se há expansão de pastagens em áreas de florestas. Ótimo, já sabemos que há expansão, devidamente comprovada graças ao uso do satélite e o que será feito quanto a isso? Claro que ninguém pensou nessa resposta ainda, mas esperar algo a curto prazo dos meios diretamente envolvidos nessa questão é pedir demais, não acham?

Por isso, cabe a nós pensar muito bem em levar para a nossa mesa um bife “suculento” de carne porque para contornar esse PROBLEMA seria preciso um rígido controle sobre os pastos e até mesmo sobre as plantações de soja e em se tratando de Brasil, já sabemos que isso não acontecerá…

Claro que não é nada fácil deixar de lado um dos mais antigos hábitos do brasileiro. Afinal, o nosso prato de cada dia é justamente: arroz, feijão, carne e batata frita. Eu posso dizer que era um carnívoro, até conhecer a Lu que não come e nunca comeu carne. E como a cozinha é seu espaço sagrado, carne não entra de jeito nenhum…

Assim sendo, posso dizer que nem é tão difícil assim mudar esse hábito, mas se isso ainda não te convenceu, acesse o santo google e pesquise como esses animais são mortos apenas para que o nosso sustento diário. Há casos horríveis, iguais ou piores aos dos porcos lá no México.

Grande abraço Marco

Post cedido pelo Marco do blog A Casa do Mago.

Obrigada Marco.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Acelerador de partículas pode produzir buracos negros?

Foto retirada DAQUI

Quem sabe mais sobre o assunto Acelerador de partículas?

O LHC é o maior acelerador de partículas já construído e entrará em operação em maio. Uma das coisas interessantes que ele deverá produzir são micro buracos negros. A foto que dá uma idéia do gigantismo do colisor.

LHC é a sigla para Large Hadron Collider (Grande Colisor de Hádrons) e está localizado na fronteira entre Suíça e França. O acelerador é de propriedade do CERN.

Dimensão

O LHC é composto de um anel com 27Km de extensão (8,6Km de diâmetro) e está enterrado no solo a uma profundidade média de 100 metros. Ele irá acelerar prótons a velocidades próximas à da luz até colidirem e destas colisões espera-se chegar a respostas sobre a origem do universo. Fiquei impressionado pela foto acima que é apenas de um dos detectores do LHC, é algo realmente gigantesco e supera tudo o que já vi em filmes de Ficção Científica na sua grandiosidade e complexidade. Clique na foto para ver em alta resolução e se impressionar também.

Detector Atlas do LHC.O que se busca

A principal busca é pelo Bóson de Higgs, uma partícula que pelo modelo padrão da física deve ser a responsável pela massa de toda a matéria que existe no universo (e por conseguinte a gravidade). Esta partícula é tão importante que é chamada de Partícula de Deus. Micro buracos negros e monopólos magnéticos também estão entre o que se espera produzir por lá. Mais detalhes podem ser conseguidos clicando nos links fornecidos neste artigo e também nos endereços de referência abaixo, inclusive um modelo 3D para o Google Earth e um vídeo. Amanhã pretendo continuar falando sobre o assunto destacando o projeto LHC@Home e depois farei um comparativo de tamanho com

Entrevista retirada DAQUI.